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 A Fantástica Fábrica de Chocolate

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Rafaela Lovegood
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Rafaela Lovegood


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MensagemAssunto: A Fantástica Fábrica de Chocolate   A Fantástica Fábrica de Chocolate MinirelgioTer Jun 30, 2009 1:39 pm

"A
Fantástica Fábrica de Chocolate",
de
Tim Burton






Um
excêntrico capitalista, proprietário da fábrica
de chocolate Willy Wonka, interpretado por Johnny Deep, promove
concurso internacional para escolher aqueles que vão
fazer um tour em sua fantástica fábrica.
Cinco crianças de sorte, entre elas Charlie Bucket, encontram
os bilhetes dourados em barras do chocolate Wonka e ganham a
visita. Maravilhado com tudo o que vê, Charlie fica fascinado
pelo mundo fantástico de Wonka. Na verdade, o capitalista,
imerso em conflitos íntimos e traumas de infância,
almeja escolher seu sucessor. Refilmagem do filme de Mel Stuart,
de 1971, baseado na obra "Charlie and the Chocolate Factory",
de Roald Dahl. . No filme de Tim Burton, com seu estilo gótico,
expressando um universo sombrio e espetacular, Charlie e a família
Bucket parecem uma abstração. Representam a típica
família proletária, que preservam ainda valores
de sociabilidade tradicional. O pai de Charles é um ex-operário,
desempregado em virtude de inovações tecnológicas
no seu local de trabalho. No filme de Burton o destaque à
condição operária, vítima do desemprego
estrutural é interessante (o que não havia no
filme de Stuart). Todos os Bucket moram num pequeno barraco
incrustado no centro da cidade. A presença no lar dos
Bucket de todos os avós de Charlie prefigura a preservação
de laços afetivos com o passado. Na verdade, o jovem
Charlie está ainda imersa no mundo tradicional, onde
o que prevalece são os verdadeiros laços de família
tradicional. Por outro lado, as outras crianças –
Augustus, Veruca, Violet e Mike, estão imersos no mundo
do fetichismo da mercadoria. Ao tratar do mundo das crianças,
Dahl (e Burton) buscam apresentar as contradições
candentes do nexo sócio-reprodutivos da sociedade do
capital. Numa situação de crise estrutural, a
partir de meados da década de 1970, o universo problemático
das crianças, como prefiguração da reprodução
social, é deveras pertinente. Afinal, as crianças
representam o futuro do sistema social. O que presenciamos em
Charlie and the Chocolate Factory são crianças
pervertidas pelos valores da "sociedade do espetáculo",
onde vigora o egoísmo perverso, a possessividade das
coisas, do consumismo e da gulodice. Cada criança contemplada
pelos cupom Wonka prefigura uma degradação da
personalidade infantil pelo fetichismo do capital, com exceção
de Charlie. O aclamado diretor Tim Burton traz seu estilo extremamente
gótico-criativo ao livro clássico de Roald Dahl.
Existem diferenças sutis em relação à
primeira versão de Mel Stuart, de 1967. Por exemplo,
no filme de Stuart, o jovem Charlie vai à escola (o que
supõe destacar ainda uma perspectiva de integração
possivel à ordem do capital para a classe proletária
através da educação escolar). Na versão
de Tim Burton, a pobreza dos Bucket parece ser mais dilacerante
do que aquela mostrada por Mel Stuart. Outro detalhe interessante
é que, na nova versão de 2005, as relações
entre o capitalista James Salt, pai de Veruka Salt, e os operários
da sua fábrica, que procuram, para sua filha Veruka,
os cupons Wonka é pautada pela aguda desconfiança
(o que não havia na versão de Mel Stuart). O que
pode sugerir a degradação das relações
de trabalho nos últimos trinta anos de crise estrutural
do capital.

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